Elvis e Anabelle é uma história de amor. Mais uma linda e tocante história de amor. Acabei de assistir à este filme e, confesso, que me senti envolvida por ele. Talvez pela data: Natal, ou por tudo que este dia representa.
Seja como for, uma triste coincidência (será mesmo que existe coincidência???), em uma das falas de Elvis, em que ele conta que a mãe cometera suicídio no dia de Natal e que isto era mais comum do que se imaginava.
Sim, ele estava com toda razão. Ontem mesmo, aqui na minha pequena cidade uma pessoa cometeu suicídio. Ao saber da notícia, creio que ainda não haviam removido seu corpo do lugar. Fiquei pensando nas coisas que podem levar uma pessoa a recorrerem a tal atitude. Penso nas pessoas próximas, tais como pais, filhos, companheiros e amigos...
Como pode uma data que a vida é celebrada ser marcada pela morte, pela dor e sofrimento? Ora, o nascimento de Jesus, a morte de entes queridos, as perdas profundas ou a presença de doenças graves em nossa vida sempre nos colocam pra pensar sobre nossa existência.
Por que estes pensamentos são tão fugazes? Por que estas dores e incômodos tão profundos nos dilaceram mas nos deixam quase sempre tão furtivos como quando chegam? Qual é o sentido para tudo isso?
Talvez não haja sentido. Ou melhor, o sentido está em nos reportarmos às pequenas coisas. Ao valorizarmos as pessoas que nos rodeiam. Devemos agradecer a Deus a oportunidade de renascermos a cada manhã, assim como o raiar do dia.
O verdadeiro sentido da vida está em sua plenitude. Afinal de contas, viver é um milagre divino e isto deve ser comemorado não somente no Natal, mas em todos os instantes, em cada segundo de nossa existência.
O verdadeiro sentido da vida está em sua plenitude. Afinal de contas, viver é um milagre divino e isto deve ser comemorado não somente no Natal, mas em todos os instantes, em cada segundo de nossa existência.